quinta-feira, 22 de março de 2012

A história espiritual de cada cristão



                                                               A história espiritual de cada cristão
 


    A história espiritual de cada cristão deve envolver o Vento, a Nuvem, o Fogo, e o Electro. Quando fomos salvos, nós experimentamos o Senhor nestas quatro maneiras, e devemos continuar a experimentá-lo desta forma. Na verdade, cada vez que somos agraciados pelo Senhor, temos transações espiritual com ele envolvendo o Vento, a Nuvem, o Fogo, e o Electro. Quando você acorda de manhã, você pode sentir que o vento do Espírito que está soprando em cima de você e que uma nuvem está a soprando-lhe. Então, como você gasta algum tempo para orar, você pode sentir que o fogo está queimando dentro de você para consumir a sua corrupção, e a morte, e muitas outras coisas negativas. Eventualmente, você pode sentir que dentro de você existe algo brilhante, bonito, e digno o electro brilhante. Como resultado desta experiência, você pode viver o dia inteiro no gozo do electrum brilhante. No entanto, como você vive a caminhar neste mundo corrompido, você não pode evitar ser contaminado e contaminado, por isso no final do dia ou na manhã seguinte você pode ter uma experiência mais do vento, a nuvem, o fogo, eo electro . Mais uma vez o vento sopra, as ninhadas de nuvens, e as queimaduras de fogo. Você confessar seus pecados e trata com sua imundície, e após isso, você mais uma vez  ira   apreciar o brilho da electrum dentro de você.
 Este tipo de experiência é inesgotável e interminável. Dia após dia, semana após semana, mês após mês, e ano após ano, precisamos experimentar o Vento, a Nuvem, o Fogo, e o Electro.Cada vez que o vento sopra, as capas das nuvens, o fogo queima, e vamos ser iluminados para ver que temos de lidar com assuntos sobre os quais não tínhamos consciência antes. Como essas coisas negativas são queimadas  fora, passamos por uma purificação e temos  um profundo gozo do electrum brilhante.



Texto: Estudo vida de Ezequiel




                                                                          LucioFidalgo

Não faça da leitura da bíblia algo fútil







Devemos entender aquilo que lemos na Palavra de Deus, sendo que de outra forma, lemos em vão, reconhecemos que quando passamos ao estudo das Escrituras Sagradas devemos esforçar-nos para ter nossa mente bem atenta. Parece-me que nem sempre estamos em boas condições para ler a Bíblia. As vezes, seria bom fazermos uma pausa antes de abrirmos o Livro. "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa." Você acabou de chegar de seus negócios seculares, com seus cuidados e ansiedades, e não consegue pegar naquele Livro e imediatamente penetrar nos seus mistérios celestiais.


Assim como você pede a bênção sobre sua refeição antes de começar a comer, também seria uma boa regra pedir uma bênção sobre sua leitura da Palavra antes de ingerir sua comida celestial. Ore para que o Senhor abra os seus olhos espirituais, antes de você ousar olhar para a luz eterna das Escrituras. A leitura bíblica é a hora de nossa refeição espiritual. É só tocar a sineta e convidar todas as faculdades mentais à mesa do próprio Senhor para fartar-se com a comida que agora está pronta; ou, melhor, que soe como o toque dos sinos da igreja em convite para a adoração, porque o estudo das Sagradas Escrituras deve ser uma ação tão solene como nosso ato de adoração na casa do Senhor.

Meditação na Palavra

Se a leitura começar dessa forma, você perceberá imediatamente que, para compreender aquilo que lê, precisará meditar a respeito. Alguns trechos bíblicos ficam claros diante dos nossos olhos — baixos abençoados onde os cordeiros podem chapinhar; existem, no entanto, profundezas onde nossa mente poderia antes afogar-se do que nadar com prazer, se ela chegasse até lá sem cautela. Existem textos das Escrituras que foram feitos e construídos com o propósito de nos levar a pensar. Por esse meio, inclusive, nosso Pai celestial quer nos educar para o céu — fazendo-nos penetrar nos mistérios divinos com a nossa mente. Por isso, Ele nos oferece a sua Palavra de uma forma às vezes complexa, para nos compelir a meditar sobre ela, antes de chegarmos à sua doçura.


Ele poderia ter explicado tudo de tal maneira que captássemos o pensamento num só minuto, mas não foi da vontade dEle fazer assim em todos os casos. Muitos dos véus que são lançados sobre as Escrituras não têm a intenção de ocultar o significado aos leitores diligentes, mas de compelir a mente a ser ativa, pois muitas vezes a diligência do coração em procurar saber a vontade divina faz mais bem ao coração do que a própria sabedoria obtida. A meditação e o esforço mental cuidadoso servem como exercício e fortalecimento da alma, que passa a ficar em condições de receber verdades ainda mais sublimes.


Precisamos meditar. Essas uvas não produzem vinho até serem pisadas por nós. Essas azeitonas precisam ser colocadas debaixo da roda, e prensadas repetidas vezes, para que o azeite flua delas. Olhando para um punhado de nozes, percebemos quais delas já foram comidas, porque há um buraquinho onde o inseto furou a casca — só um buraquinho, e lá dentro há uma criatura vivente comendo a noz.


Ora, é uma coisa maravilhosa furar a casca da letra, para então ficar por dentro comendo a própria noz. Bem que eu gostaria de ser um vermezinho assim, vivendo dentro da Palavra de Deus, alimentando-me dela, depois de ter aberto caminho através da casca e ter chegado ao mistério mais interior do evangelho bendito. A Palavra de Deus sempre é mais preciosa para o homem que mais se alimenta dela.


No ano passado, sentado debaixo de uma faia nogueira que se estendia em todas as direções, e admirando aquela árvore tão maravilhosa, pensei comigo mesmo: Não tenho nem a metade da estima por essa faia do que o esquilo tem. Vejo-o, pulando de galho em galho, e tenho certeza que ele dá muito valor àquela velha faia, porque tem seu lar em algum oco dentro dela, os galhos são o seu abrigo, e aquelas nozes de faia são o seu alimento. Ele vive da árvore. É seu mundo, seu pátio de recreio, seu celeiro, seu lar; realmente, é tudo para ele; mas para mim, não, porque obtenho meu repouso e minhas refeições em outro lugar.


No caso da Palavra de Deus, é bom sermos como esquilos, habitando nela e vivendo dela. Exercitemos nossa mente, pulando de galho em galho na Palavra; achemos nela o nosso repouso e façamos dela o nosso tudo. O proveito será todo nosso, se fizermos dela nosso alimento, nosso remédio, nosso tesouro, nosso arsenal, nosso repouso, nossa delícia. Que o Espírito Santo nos leve a fazer assim, tornando a Palavra tão preciosa à nossa alma!

                                                 LucioFidalgo

SALMOS 26.27 PARA LER E ORAR


                                                  SALMOS 26.27 PARA LER E ORAR



                   Em pedir a Deus para julgá-lo, examiná-lo, Julgá-lo, e testá-lo.


Salmo 26 revela as expressões mistas de sentimento de Davi em seu Deus pedindo para julgá-lo, examiná-lo, julgá-lo e testá-lo. Pedindo a Deus para examinar-nos, é como pedir a alguém para vir e examinar um cadáver. O que está dentro de nós que vale a pena por Deus para examinar? Somos como um cadáver cheio de corrupção, a podridão, e imundícia. Mas muitos leitores de expressões do amor Salmos de Davi em pedir a Deus para julgá-lo, examiná-lo, julgá-lo e testá-lo. O termo Novo Testamento é esta: "Estou crucificado com Cristo; e já não sou eu quem vive, mas é Cristo que vive em mim" (Gl 2:20 a). Isto significa que tenha sido rescindido. Neste sentido, somos um cadáver, indigno de qualquer tipo de exame. Quem tem a ousadia de pedir a Deus para vir e examiná-lo? Não me atrevo a fazer isso.

Quando eu estava preso pelo exército invasor japonês, eu não pedi a Deus, como fez Davi, a julgar-me a ver que eu tinha andado na integridade ou a examinar-me, porque eu conduzi-me em Sua verdade (Salmos 26:1-3 ). Em vez disso, confessei os meus pecados, falhas, erros, defeitos e com Ele todos os dias. Devemos dizer ao Senhor: "Senhor, eu sou bom para nada, mas para a morte. Mas obrigado por ter me crucificado na cruz, e no batismo por eu ter sido enterrado. Agora não deveria ser eu quem vive, mas Vós que viveis em mim. " Que grande diferença que existe entre esta expressão de acordo com a revelação do Novo Testamento e expressões de Davi no Salmo 26!

Quem se atreve a orar: "Deus, venha e me julgar, examinar-me, tente-me, a  me testar?" Somos dignos de Deus para tentar nos?Dentro de nós são defeitos, falhas, erros, crimes, transgressões, ofensas, maldades, iniquidades, pecado, pecados e impurezas. Muitas vezes não estamos bem na nossa atitude interior em relação aos outros. Por esta razão, a cada dia eu tenho que fazer uma confissão ao Senhor. Mesmo antes de eu falar na reunião, eu frequentemente ponho-me a  orar: "Senhor, perdoai-nos e purifica-nos com Seu sangue precioso
." Se eu não confessar os meus pecados e minha impureza, eu não posso ter uma consciência pura, com um forte espírito para falar em nome do Senhor.

A. Permanente em sua caminhada na integridade e na Verdade
     para estar no favor da bondade de Deus

Davi estava de pé em sua caminhada, na integridade e na verdade estava em favor da bondade de Deus (Sl 26:1, 3, 11a). Este conceito pertence à árvore do conhecimento do bem e do mal.
B. Permanente de ele não estar
     na Companhia com o mau

Davi estava à sua não estar na empresa com os ímpios (vv. 4-5, 9-10). No Salmo 26 Davi falou de seus adversários dentro e os seus inimigos sim. Ele achava que ele era santo, separado, e que eles eram maus. Aos olhos de Deus, porém, ele e seus adversários e inimigos eram os mesmos. O que é melhor sobre nós do que os outros? Todos os homens são pecaminosos.

Precisamos ser entregues a partir de nosso conceito humano e ser preenchido com o conceito divino do Novo Testamento. De acordo com o conceito divino, temos sido crucificado e sepultado com Cristo (Gl 2:20 a;. Rm 6:4). Agora ele não deve viver mais , mas Cristo que vive em nós. Isto é de acordo com a árvore de vida.

C. lavar as mãos na inocência
para ir ao redor do altar de Deus, dando graças a Deus e dizendo  suas maravilhas

Davi disse que ele lavou as mãos na inocência de ir ao redor do altar de Deus (Sl 26:6). Enquanto ele ia ao redor do altar, fez-se ouvir com a voz do agradecimento e do dizer de maravilhas de Deus (v. 7). Davi sentiu que era inocente e limpo. Este é um conceito errado. Eu respeito a Davi muito, e acredito que ele era um homem grande na mão de Deus. Ele era muito espiritual em um sentido, mas não em todos os sentidos. Podemos ver que muitas vezes ele não estava muito acima do padrão da economia de Deus.

A norma da lei não é o padrão de economia de Deus. O padrão de economia de Deus é o padrão do Novo Testamento. Economia de Deus não é para nos fazer um bom homem, mas um Deus-homem.Independentemente de quão boa seja uma pessoa, desde que ele não é um Deus-homem, ele não é até o padrão de economia de Deus. Lamentavelmente, no entanto, quase todos os leitores cristãos dos Salmos manter o padrão de ser um bom homem. Eles não viram o padrão de ser um Deus-homem. Deus quer que sejamos um Deus-homem, não meramente um homem bom.Devemos ter apenas um como o em Deus, não dois como o de bom.

D. andando na sua integridade e pedir a Deus
para redimi-lo e tenha misericórdia a Ele

David indicou que Deus deve resgatá-lo e tenha misericórdia dele por causa de sua integridade (v. 11). Isto é um insulto a Deus. Se estamos andando na integridade, sendo absolutamente pura e absolutamente perfeita, não precisamos de redenção. Deus certamente não nos redimir por causa da nossa integridade. Em vez disso, um homem deve orar: "Ó Deus, livra-me porque eu sou um grande pecador." Paulo disse que Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores e que ele era o pecador principal entre todos os pecadores (1 Tm. 1:15). 
A oração correta é: "Senhor Jesus, eu preciso de sua redenção, porque eu sou um pecador." Esta é a atitude certa. Certamente isso é de acordo com a árvore da vida.

No verso 12 Davi disse: "Meu pé está no nível do solo ;/ Nas assembléias Bendirei o Senhor." Para dizer que caminhamos em nossa integridade e que o nosso pé está no nível do solo está sendo muito arrogante e orgulhoso.


III. EM CONFIAR EM DEUS PARA SUA PROTEÇÃO
     E LIBERTAÇÃO DE SEUS INIMIGOS

Salmo 27 é a expressão do sentimento misto de Davi em sua confiança em Deus por Sua proteção e livramento de seus inimigos. Ele falou muito neste salmo sobre seus inimigos, e acreditava que ele seria entregue porque ele confiava em Deus.

A. Tendo Deus como a Sua Luz,
     Sua salvação, ea força e
      Fortaleza de Sua vida, para que Ele não Dread seus adversários e inimigos

Davi tomou Deus como sua luz, como a sua salvação, ea força ea fortaleza de sua vida, de modo que ele não temeriam seus adversários e inimigos (vv. 1-3). O pensamento nestes versos pertence à árvore do conhecimento do bem e do mal. Neles vemos novamente orgulho de Davi.

B. Buscando a Face de Deus e pedindo a Deus
     Não abandonar ou abandoná-lo

David também disse que ele procurou a face de Deus e pediu a Deus, o Deus da sua salvação, para não abandonar ou abandoná-lo, mas para levá-lo até mais do que seu pai e sua mãe (vv. 7-10).

C. Pedir a Deus para ensinar o seu caminho
     e conduzi-lo em um caminho por causa de Nível
     Seus inimigos que armam ciladas para Ele.

Davi pediu a Deus para ensinar-lhe o seu caminho e conduzi-lo em um caminho nível por causa de seus inimigos, que estão à espreita para ele, ter acreditado que ele iria ver a bondade de Deus na terra dos viventes (vv. 11-13).

Precisamos ver que Deus não preservou a entregar Davi por causa de sua integridade. Em vez disso, Deus preservou David e entregou-o para o propósito de Deus. Na economia do Antigo Testamento, Deus precisava de um homem como Davi, mas Davi não era um grande homem de integridade. 
Ele não era tão puro.Deus disse em 1 Reis 15:5 que Davi fez o que era reto aos olhos do Senhor, exceto no caso de Urias, o hitita. David assassinou  Urias e roubou-lhe sua esposa, Bate-Seba. Mesmo a genealogia de Cristo em Mateus 1 registra que Davi gerou um filho da mulher de Urias (v. 6). Esta não é uma expressão agradável. Para dizer que um homem gerou um filho de alguém da mulher é uma mancha negra em seu registro. Isso mostra que Davi não era absolutamente puro e absolutamente perfeita. Ele não tem essa qualificação, e nenhum de nós tem essa qualificação. Ninguém, exceto o Senhor Jesus andou sempre de uma forma absolutamente puro e perfeito. Eventualmente, devido a falha de Davi, sua família se tornou uma bagunça corrompido. Entre seus filhos também houve fornicação e homicídio (2 Sam. 13).


D. Assessoria e incentivar outros
     esperar em Deus e ser forte
     Incentivado e em seu coração

No final do Salmo 27, Davi aconselhou e encorajou outros a esperar em Deus e ser forte e encorajado em seu coração (v. 14).Esta é boa, mas é totalmente a actividade humana que não está de acordo com o padrão de economia de Deus. Segundo a palavra de Paulo em Gálatas 2:20 e 1:21 Filipenses um,
cada um dos eleitos de Deus deve confessar: "Já estou crucificado com Cristo. Não é mais eu que vivo, mas Cristo vive dentro de mim. Mesmo agora eu não viver minha fé, mas pela fé em Jesus Cristo. eu vivo por ele como a minha fé. Estou completamente acabado. eu não sou nada, mas um cadáver morto e enterrado. Eu não sei o que é ser incentivada e forte. Eu só sei que Fui crucificado e que Cristo vive em mim. Para mim o viver é Cristo ". Se nós, os cristãos tinham essa visão, uma revelação como essa, realizada dentro de nós, nossa atitude e nossa apreciação dos Salmos seria absolutamente diferente.

O coro de # 539 em Hinos diz: "Ó Senhor, Tu és o Espírito / Como querido e perto de mim / Como eu admiro tua disponibilidade / maravilhoso!" O Senhor hoje não é apenas acessível, mas também estão disponíveis. Se a comida é apenas acessível para nós, isso não é suficiente. A comida tem de estar disponível para nós para comer, para que possamos tornar-se um com o alimento.Acessibilidade não é tão boa como a disponibilidade. Hoje na economia neotestamentária de Deus, Deus não é apenas acessível, mas também à nossa disposição. O Senhor disse: "Eu sou o pão da vida ... aquele que Me come, ele também viverá por mim" (João 6:35, 57). Para comer é levá-lo, a um disponível, como nosso alimento. Ele também disse que é preciso beber de Deus como a água viva (João 4:10, 14). No livro de João, todos os itens a respeito de Cristo não são apenas acessível. Todos eles estão disponíveis bom para nós desfrutar, ou seja, bom para nós para comer e beber.

Uma Palavra Sobre o gozo de Deus
NA CASA DE DEUS

Agora eu gostaria de dizer uma palavra mais sobre o gozo de Deus na casa de Deus, como pode ser visto no Livro Um dos Salmos, compreendendo Salmos 1-41. Uma série de itens de gozo de Davi é bom, mas muitos deles são objetivas e não está disponível. Davi disse que ele levantou as mãos ao santuário mais íntimo (Salmo 28:2). Isto é completamente objetiva. David também disse que aqueles no templo de Deus todos disseram: "Glória!"(29:9). Se Deus é apenas a glória fora de nós, Ele não tem nada a ver conosco. Objetivo glória não nos ajuda, mas o nosso ser subjetivamente se misturaram com as obras do Deus Triuno. O coro de Hinos, # 1199 diz: "Misture-se, misturam-se, aleluia ... Sim, misturando-se é o caminho!" Na economia neotestamentária de Deus, subjetiva mistura é o caminho.

No Salmo 36:7-9, o gozo de Davi de Deus na casa de Deus é muito subjetivo. Estes versículos mostram-nos o prazer subjetivo das riquezas disponíveis na casa de Deus. O salmista disse que poderíamos ser saturado com a gordura, a abundância, riqueza, da casa de Deus (v. 8). Podemos ser saturado com toda a plenitude de Deus dentro de casa de Deus, comendo ele. Quero dizer novamente que devemos prestar atenção para a revelação do
Evangelho de João. Neste Evangelho, as duas palavras cruciais são comer e beber. Como o pão do céu, Jesus é comestível. Ele também é potável como água viva. Se beber da água viva, torna-se em nós uma fonte de água, jorrando para a vida eterna. Comer e beber ao Senhor para desfrutá-lo como nosso suprimento de vida espiritual é tão crucial, mas esta é perdida no cristianismo de hoje.

Na casa de Deus, podemos beber do rio dos prazeres de Deus (Sl 36:8 b). Este não é apenas um prazer, mas muitos prazeres. Nós, cristãos, não precisa de diversões mundanas, entretenimento, festas ou clubes. O nosso "clube" é a vida da igreja. A igreja é o melhor clube nesta terra. Temos os nossos prazeres aqui na igreja.Nossa diversão é o rio dos prazeres de Deus. Podemos ver uma foto desse rio que flui em Gênesis 2, e este rio, o rio da água da vida em Apocalipse 22, estará fluindo para sempre.

Salmo 36:9 a diz que podemos ser aqueles que partilham da fonte da vida de Deus. No livro de Jeremias, Deus condenou Israel porque Israel abandonou como o manancial de águas vivas (2:13).Mas na casa de Deus nós podemos compartilhar da fonte da vida de Deus. Eventualmente, podemos ver a luz na luz de Deus (Sl 36:9 b).

Na casa de Deus temos a comida, o rio, a fonte da vida e da luz.Estas quatro coisas não são completamente objetiva. Comida é para comer, o rio é para beber, a fonte é para compartilhar de, ea luz é para nós a participar vendo. Que prazer é este! Este gozo no Salmo 36 é muito mais profundo, muito mais alto, e muito mais profundo do que o gozo da casa de Deus no Salmo 27. No Salmo 36 está tudo disponível. A comida está disponível, o rio está disponível, a fonte da vida está disponível, ea luz está disponível.Temos a disponibilidade das riquezas na casa de Deus para o nosso prazer.

Este prazer acabará por nos levar para a Nova Jerusalém. Na Nova Jerusalém, que será saturada com o fruto da Árvore da Vida, vamos beber o Rio da Água da Vida, vamos compartilhar da fonte da vida de Deus, e vamos também ver a Luz na Luz Divina de Deus(Ap 22:1-2, 5). Este é o gozo de Deus consumado na casa de Deus.


                                                         LucioFidalgo




O Que Significa Ser "a Menina dos Olhos de Deus"





O Que Significa Ser "a Menina dos Olhos de Deus"
Elaborei o presente texto por quatro razões fundamentais:
1 - Acredito na força do Espírito Santo de Deus para nos fazer compreender o que a expressão “Menina dos Olhos de Deus” significa dentro das Escrituras Sagradas e segundo o que a inspirada serva do Senhor - Ellen G. White - deixou-nos escrito.
2 - O que esta expressão pode nos ensinar concernente ao Evangelho Eterno? Como as mensagens angélicas estão ligadas a esta expressão?
3 - Esta expressão às vezes é mal empregada por algumas pessoas (às vezes até com boas intenções). E principalmente,
4 - “A igreja de Laodicéa” se enquadra na situação vigente ora apresentada nesta mensagem!
Que o Espírito de Deus toque o coração daqueles que porventura considerarem as palavras deste texto e os conduza a uma reflexão e conversão aos caminhos verdadeiros que Deus, através de Seu Filho, Jesus Cristo, deixou para que seguíssemos. “Se hoje ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações...”
Na Palavra de Deus encontramos 821 vezes a palavra olhos. A partir disto vemos como é importante este órgão. Infelizmente na ordem dos acontecimentos na Bíblia esta palavra foi primeiramente pronunciada pela serpente (Satanás) a Eva, enganando-lhe dizendo: “Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal”. Gênesis 3:5 (O resultado triste, nós já o sabemos e infelizmente a cegueira de lá para cá só tem aumentado...) Os olhos de ambos foram abertos sim, apenas para verem a nudez em que se encontravam, não podiam mais suportar a presença Santa de Deus, pois suas “pupilas espirituais” já estavam deformadas.
Graças ao Senhor Jesus, a última vez em que a palavra “olhos” aparece está em Apocalipse 21:4: “E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas”.
A menina dos nossos olhos é a "pupila" a qual protegemos a todo custo pois através dela passam os raios luminosos, sem a qual não poderíamos enxergar ou seja, seríamos cegos. Alguns tipos de cegueira são curáveis, outros porém não. A “menina dos olhos” é responsável pelo controle da luz que penetram nos olhos e com os quais podemos discernir visualmente todas as coisas.
Com certeza não poderia haver expressão melhor para especificar a Lei de Deus. Por que?“ A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices”. Salmos 19:7
Através da Lei de Deus que podemos perceber se temos luz ou não, se estamos discernindo ou não espiritualmente as coisas espirituais. Não podemos dissociá-la da pregação do Evangelho de Cristo.
O apóstolo Paulo faz algumas revelações importantíssimas sobre a lei de Deus. Essas declarações algumas pessoas distorcem para a própria perdição, consideremos a maravilha destas palavras das Sagradas Escrituras:
Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Romanos 7:22
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado. Romanos 7:25
Romanos 8
4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5 Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.
6 Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.
7 Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. (porque não anda segundo o Espírito)
8 Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. (os que não andam no Espírito, porque o preceito da lei não se cumpre nessas pessoas)
9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle.
10 Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça.
11 Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita.
12 Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne (sem os preceitos da lei!).
13 Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.
14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.
16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. (porque somente os que andam no Espírito compreendem estas coisas, Amém!)
Acredito que estas passagens são bastante convincentes, entretanto para algumas pessoas ainda que o próprio anjo Gabriel descesse e dissesse algo mais, desmentiriam-no.
Muitos desconsideram as palavras de Cristo ao estar neste mundo, de maneira nenhuma deixou de destacar a importância da fidelidade aos princípios da lei, se fosse assim seus discípulos não teriam continuado a andar segundo os princípios da lei. Ele declarou: "nem um jota nem um til se omitiria da lei" Mateus 5:18 “E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da Lei”. Lucas 16:17.Ele diz para o jovem rico: "Se queres , porém, entrar na vida", disse Jesus, "guarda os mandamentos." Mat. 19:17. E ainda Ele pergunta ao doutor da lei que vem testá-lo: O que manda a lei?
Há uma profunda diferença entre guardar a lei e procurar justiça pelas obras da lei, porque a Bíblia então daria livre arbítrio para que todos transgredissem os mandamentos, todos sabemos que seria o caos!
Em provérbios 7:2 lemos: Guarda "a Minha lei, como a menina dos teus olhos".
Existem 2 passagens bíblicas no Antigo Testamento afirmando que Deus guardou o povo de Israel "como se fosse" a menina do seu olho. Entretanto Israel era o povo depositário de Sua lei (Êxodo 20), deveriam exaltá-la no seu viver aguardando a vinda do Messias, sendo assim seriam uma nação santa ao Senhor. Por não compreenderem a essência e o caráter espiritual da lei, os líderes judaicos levaram a nação a ruína. Pois se compraziam na aparência, se orgulhavam de ser a nação escolhida por Deus e esqueceram do concerto eterno culminando com a clara rejeição dAquele que era a razão de sua existência como povo escolhido.
"Quando aqueles a quem Deus tem exaltado a posições de elevada confiança se volvem dEle e buscam sabedoria humana, sua luz se torna em trevas, e quão grandes são essas trevas! Suas capacidades dadas em custódia são-lhe um ardil. Tornam-se uma ofensa a Deus..." (Olhando para o alto, MM, pág. 312).
Assim como a nação judaica, hoje o Espírito Santo diz: “À Sua Igreja deu Cristo amplas possibilidades, para que viesse a receber de Sua possessão resgatada e comprada um grande tributo de glórias. A Igreja, revestida da justiça de Cristo, é Sua depositária, na qual as riquezas de Sua misericórdia, amor e graça, se hão de por fim revelar plenamente”. Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 18 (é importante frisar ”revestida da justiça de Cristo” é depositária de quê? Ora, da Lei de Deus!).
A seguir encontramos alguns textos bíblicos referente à expressão “menina dos olhos”, e comentaremos a quem se aplica:
1 - Achou-o na terra do deserto e num ermo solitário cheio de uivos; trouxe-o ao redor, instruiu-o, guardou-o como a menina do seu olho. (Deut.32:10) Estas palavras são do “Cântico de Moisés” que este proferiu no seu último dia de vida. (Referia-se ao povo Israel)
2- Guarda-me como à menina do olho, esconde-me à sombra das tuas asas...(salmos 17:8) Palavras do salmista Davi pedindo proteção a Deus.
3 - Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos.Provérbios 7:2 Palavras de advertência de Salomão para a guarda da lei.
4 - Pois assim diz o SENHOR dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho. Zacarias 2:8 (Palavras do profeta, inspirado por Deus - referia-se ao povo de Israel. Ver versículo 10).
5 - O coração de Jerusalém clama ao Senhor. Ó muralha da filha de Sião, corram as tuas lágrimas como um ribeiro, de dia e de noite, não te dês descanso, nem pare de chorar a menina de teus olhos. Lamentações 2:18 (Palavras do profeta Jeremias, inspirado por Deus, referindo-se a escravidão que a filha de Sião foi condenada a sofrer em Babilônia).
As passagens acima se referem à expressão “menina dos olhos”, retiradas da Bíblia. Palavras estas ditas por homens considerados santos, inspirados por Deus.
Abaixo queremos expor as palavras, não menos inspiradas, escritas para o ensino e correção do povo de Deus da época presente. Através destas palavras podemos concluir quem ou o que é a “Menina dos Olhos de Deus”.
1 - "Poderão os homens incitar quanta combatividade queiram, mas os mandamentos de Deus ainda são os mandamentos de Deus. Decidimo-nos a guardar os mandamentos de Deus e viver, e [preservar] a Sua lei como a menina de nossos olhos.
2- Escarneçam os homens da lei de Deus e espezinhem o povo que observa os Seus mandamentos. Poderão fazê-lo e viver? Isso é impossível. Deus tem a Sua medida do caráter, e todo que obedece Àquele que vive, e guarda a Sua lei como a menina de seus olhos, é este que Ele preserva". Manuscrito 5, 1891.
3 - "Cristo teve como a mais alta exaltação obedecer a Seu Pai e guardar Sua lei como a menina de Seus olhos. Tenha isso o mesmo efeito sobre nosso caráter. ... Exaltemos a Jesus. Demos-Lhe o melhor serviço de nosso coração, e Ele dirá: Confessar-vos-ei diante de Meu Pai e diante de Seus anjos". Manuscrito 14, 1893.
4 - "A morte entrou no mundo devido à transgressão. Mas Cristo deu Sua vida para que o homem tivesse outra oportunidade. Não morreu Ele na cruz para abolir a lei de Deus, mas para garantir ao homem uma segunda prova. Não morreu para tornar o pecado um atributo imortal; morreu para garantir o direito de destruir aquele que tinha o império da morte, isto é, o diabo. Sofreu toda a penalidade de uma lei quebrada pelo mundo todo. Fê-lo, não para que o homem pudesse continuar na transgressão, mas para que eles pudessem voltar à sua lealdade e guardar os mandamentos de Deus, e a Sua lei como a menina de seus olhos".Testemunhos para Ministros e obreiros evangélicos 134.
5- "Pela contemplação do incomparável amor de Deus, tomamos sobre nós a Sua natureza. Cristo foi um representante diante do homem e diante dos anjos, do caráter do Deus do Céu. Demonstrou Ele o fato de que quando a humanidade confia inteiramente em Deus, os homens podem observar os mandamentos e viver, e Sua lei pode ser como a menina dos olhos". Idem 226
6 - Foi mostrado que o terceiro anjo, que proclama os mandamentos e a fé de Jesus (Apoc. 14:9-14), representa o povo que recebe essa mensagem, e ergue a voz de advertência ao mundo para que guarde os mandamentos de Deus e a Sua lei como a menina dos olhos; e em resposta a esta advertência muitos abraçariam o sábado do Senhor. Vida e Ensinos, pág. 87.
7 - É agora o tempo em que os leais e fiéis se devem levantar e resplandecer; pois a glória do Senhor se levanta sobre eles. Não é tempo, agora, de esconder nossa bandeira, não é tempo de tornar-nos traidores quando a batalha aperta renhida, não é tempo de depor nossas armas de guerra. Os vigias nos muros de Sião devem estar de todo alerta.
Sinto-me tão grata a esse tempo por podermos desviar a mente das dificuldades que nos rodeiam, e da opressão que há de sobrevir ao povo de Deus, e podermos olhar ao Céu de luz e poder! Caso nos ponhamos ao lado de Deus, de Cristo e dos seres celestiais, a proteção da Onipotência se encontrará sobre nós, o poderoso Deus de Israel será nosso ajudador, e não precisamos temer. Aqueles que tocam no povo de Deus, tocam na menina de Seus olhos. ... M.E. p.373
"Satanás procura diligentemente desviar as almas dos princípios corretos. Multidões que professam pertencer à verdadeira igreja de Deus estão caindo sob os enganos do inimigo. Estão sendo levados a afastar-se de sua lealdade ao bendito e único Potentado". Fundamento Da educação Cristã, p. 489
"Lendo o rei (Josias) as profecias de apressado juízo sobre os que persistissem na rebelião, tremeu ante o futuro. A perversidade de Judá havia sido grande; qual seria o resultado de sua continuada apostasia? Em anos anteriores o rei não havia sido indiferente à predominante apostasia. "No oitavo ano do seu reinado, sendo ainda moço", ele se consagrou inteiramente ao serviço de Deus. Quatro anos mais tarde, com a idade de vinte anos, havia ele feito um fervoroso esforço para remover a tentação de seus súditos, purificando "a Judá e Jerusalém, dos altos e dos bosques, e das imagens de escultura e de fundição". "E derribaram perante ele os altares de Baalim; e cortou as imagens do Sol, que estavam acima deles; e os bosques, e as imagens de escultura e de fundição quebrou e reduziu a pó, e o espargiu sobre as sepulturas dos que lhes tinham sacrificado. E os ossos dos sacerdotes queimou sobre os seus altares, e purificou a Judá e a Jerusalém". II Crôn. 34:3-5.
Não contente com fazer uma obra total na terra de Judá, o jovem rei havia estendido seus esforços às partes da Palestina anteriormente ocupadas pelas dez tribos de Israel, de que permanecia apenas um fraco remanescente. "O mesmo fez nas cidades de Manassés", diz o relato, "e de Efraim, e de Simeão, e ainda até Naftali". Não antes que tivesse percorrido de extremo a extremo esta região de lares arruinados, "e tendo derribado os altares, e os bosques, e as imagens de escultura, até reduzi-los a pó", "tendo cortado todas as imagens do Sol em toda a terra de Judá" (II Crôn. 34:6 e 7) - não antes retornou ele para Jerusalém. -- Profetas e Reis Págs. 396, 397 e 398 (grifo nosso)
Deus sempre teve um povo na Terra, mas a Bíblia afirma que nos últimos seria como nos dias de Noé, isso nos leva a idéia de que não serão muitos os fiéis que estarão vivos quando Cristo vier.
"Foi-me mostrado o modo por que o povo remanescente de Deus obteve seu nome. Duas classes de pessoas me foram apresentadas. Uma abrangia as grandes corporações de cristãos professos. Estes tripudiavam sobre a lei divina, inclinando-se diante de uma instituição papal. Observavam o primeiro dia da semana em vez do sábado do Senhor. A outra classe, posto que pequena em número, tributava obediência ao grande Legislador. Estes guardavam o quarto mandamento. As feições peculiares e preeminentes de sua fé são a observância do sétimo dia e a expectativa da volta de Cristo nas nuvens do céu". A Igreja Remanescente, pág. 67
"A mensagem dada ao homem para proclamar nesses últimos dias não deve ser misturada com opiniões humanas. Nestes dias de perigo, nada a não ser a obediência guardará o homem da apostasia. Deus tem concedido ao homem grande luz e muitas bênçãos. Mas a menos que esta luz e essas bênçãos sejam recebidas, não têm qualquer segurança contra a apostasia e desobediência.
“Satanás está buscando desviar homens e mulheres dos retos princípios. Inimigo de todo bem, ele deseja ver as criaturas humanas educadas de maneira que exerçam influência do lado do erro, em lugar de empregar os talentos de que são dotados para benefício dos semelhantes. E multidões que professam pertencer à verdadeira igreja de Deus estão sendo levadas por seus enganos. Estão sendo levadas a desviarem-se de seu concerto com o Rei dos Céus.” E Recebereis Poder (MM) p. 495
Temos de combater "o bom combate da fé", se quisermos tomar "posse da vida eterna". I Tim. 6:12. Somos "guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para salvação". I Ped. 1:5. Se o pensamento de apostasia vos é molesto... então "aborrecei o mal e apegai-vos ao bem". Rom. 12:9. E crede nAquele que é capaz de guardar-vos de cair, e pode apresentar-vos sem faltas diante da presença de Sua glória com excedível alegria Review and Herald, 8 de maio de 1888.
"A obra da apostasia começa em alguma secreta rebelião no íntimo contra as reivindicações da lei de Deus. Desejos profanos, ambições ilegais, são nutridos e praticados, e incredulidade e trevas separam a pessoa de Deus. Se não vencermos esses males, eles nos vencerão. ... A condescendência com o orgulho espiritual, com desejos profanos ou pensamentos maus, ou qualquer coisa que nos separe da íntima e sagrada associação com Jesus, põe em perigo nossa vida. ..." Review and Herald, 8 de maio de 1888.
As palavras de Deus, uma vez obedecidas, são "vida para os que as acham, e saúde para o seu corpo". Prov. 4:22

                                                          Lucio.Fidalgo

Oração...





                        Oração...  
                            
TEXTO ÁUREO = “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que esta oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará (Mt 6.6).
VERDADE PRÁTICA = A oração do crente não tem como propósito atrair a atenção dos homens, mas é o meio por excelência de seu encontro pessoal com Deus.
LEITURA EM CLASSE = MATEUS 6.5-13
INTRODUÇÃO
A Bíblia inteira exorta o crente à oração. Sem esse recurso valioso e indispensável à vitória contra o mal, é impossível o crente e a igreja resistirem às investidas das heresias. Há lugares em que igrejas se dividem perdendo membros para seitas e movimentos estranhos que se apresentam com feição de cristã, de avivalismo e de aparente santidade. Só com muita oração intercessória, sabedoria divina e estudo da Palavra de Deus é que o erro pode ser exposto e repelido.
I. APRENDENDO O VALOR DA ORAÇÃO
1. Aprendendo com os heróis da fé. Os heróis descritos em Hebreus 11 exercitaram sua fé através da oração. Não só eles, mas outros personagens da Bíblia tiveram igual experiência. Abraão subiu ao monte Moriá, para o sacrifício de Isaque, porque seu nível de comunhão com Deus através da oração era tal que ele sabia tratar-se de uma prova de sua fé. Confira Gn 22.5,8. É o exemplo da oração que persevera e confia. Enoque vivenciou a oração de maneira tão intensa que a Bíblia o denomina como aquele que andava com Deus. Ver Gn 5.21-24. É o exemplo da oração em todo o tempo. Moisés trocou a honra e a opulência dos palácios egípcios porque teve o privilégio de falar com o Senhor face a face e com ele manter íntima comunhão por toda a vida. Ver Êx 3.1-22; 4.1-17. É o exemplo da oração que muda as circunstâncias. Entre os profetas destaca-se, Elias, cujo exemplo Tiago aproveita para ‘ensinar que o crente, sujeito às mesmas fraquezas, pode manter a mesma postura do profeta diante de Deus. Ver Tg 5.17,18. É o exemplo da oração que supera as deficiências humanas.
Esse heróis são as testemunhas mencionadas em Hb 12.1. Ou sej a, se eles, que não viveram na dispensação do Espírito Santo, tiveram condições de viver de modo tão intenso na presença de Deus, quanto mais o crente, hoje, que conta com o auxílio permanente e direto do Espírito Santo, movendo-o para uma vida de oração. Este é o cerne do ensino que o novo crente precisa receber. Ele necessita, deve e pode ter a mesma vida de oração que os santos da Bíblia e tantos outros que a história eclesiástica registra, como George Mulier, João Hide, Lutero e Maria Slessor.
2. Aprendendo com Jesus. O maior exemplo de oração, no entanto, foi o próprio Mestre. Sendo ele o Filho de Deus, cujos atributos divinos lhe asseguravam o direito de agir sobrenaturalmente, poderia dispensar a oração como prática regular de sua vida. No entanto, ao humanizar-se, esvaziou-se de todas as prerrogativas da divindade e assumiu em a natureza humana (ver Fp 2.5-8) experimentando todas as circunstâncias inerentes ao homem, inclusive a tentação. Ver Hb 4.15; compare Mt 4.1-11. Ora, isto significa que o Senhor dependeu tanto da oração como qualquer outra pessoa que se proponha a servir integralmente a Deus. Ela foi o instrumento pelo qual pôde suportar as afrontas, não dar lugar ao pecado, tomar sobre si o peso da cruz e vencer o maligno. Confira Mt 26.36-46.
Os evangelhos registram a vida de oração do Mestre. Ele orava pela manhã (Mc 1.35),à tarde (Mt 14.23) e passava noites inteiras em comunhão com Deus (Lc 6.12). Se ele viveu esse tipo de experiência 24 horas por dia, de igual modo Deus espera a mesma atitude de cada crente. Não apenas uns poucos minutos, com palavras rebuscadas de falsa espiritualidade, para receber as honras do homem, mas em todo o tempo, como oferta de um coração que se dispõe a permanecer humildemente no altar da oração.
II. A NECESSIDADE DA ORAÇÃO NA VIDA DO CRENTE
1. A definição teológica de oração. A oração não é algo formal, para atrair a atenção dos homens, como faziam os fariseus, e por isso foram condenados (v. 5). Eles estavam acostumados a orar formalmente 18 vezes ao dia, segundo as leis herdadas dos antepassados, e observavam com rigor pontual os horários destinados à oração, onde quer que estivessem. Por isso, com freqüência eram obrigados a orar em público, e os judeus, admirados, sempre os surpreendiam em sua prática nas esquinas das ruas. A oração passou a ter, então, caráter de mero ritualismo sem consistência espiritual, onde o que contava era a exterioridade sofisticada de palavras vazias para receber o louvor humano.
A oração também não é como a reza, uma repetição interminável de enunciados que não traduzem os sentimentos do coração (v. 7). Este era o costume dos gentios, adeptos das religiões politeístas, que horas a fio repetiam mecanicamente as mesmas palavras diante dos deuses, o que mereceu a veemente reprovação do Senhor Jesus, pois o mesmo estava ocorrendo com os praticantes da religião judaica.
Afinal, o que é oração? A melhor definição encontra-se, é óbvio, na Bíblia. Nenhum conceito teológico expressa com a mesma clareza e simplicidade o que ela significa. A oração é, segundo as Escrituras, uma via de mão dupla através da qual o crente, com seu clamor, chega à presença de Deus, e este vem ao seu encontro, com as respostas. Ver Jr 33.3.
A oração é fruto espontâneo da consciência de um relacionamento pessoal com o Todo-poderoso, onde não há espaço para monólogo, pois quem ora não apenas fala, mas também precisa estar disposto a ouvir. É um diálogo onde o crente aprofunda sua comunhão com Deus e ambos conversam numa linguagem que tem como intérprete o Espírito Santo. Ver Rm 8.26,27.
2. A ênfase da Bíblia para a oração. A Bíblia é o livro da oração. Suas páginas evocam grandes momentos da história humana que foram vividos em oração. Compare Js 10.12-15; 2 Rs 6.17. Desde o seu primeiro livro, Gênesis, até o Apocalipse, fica claro que orar é parte da natureza espiritual do ser humano, assim como a nutrição é parte do seu sistema fisiológico. Os grandes fatos escatológicos, como previstos no último livro da Bíblia, serão resultado das orações dos santos, que clamam a Deus ao longo dos séculos pelo pleno cumprimento de sua justiça. Ver Ap 5.8; 8.3,4.
Orar não pode ser visto como ato de penitência para meramente subjugar a carne. Em nenhum momento a Bíblia traz esta ênfase. Oração não é castigo (assim como a leitura das Escrituras), idéia que alguns pais equivocadamente passam para os filhos, quando os ordena a orar como disciplina por alguma desobediência. Eles acabam criando verdadeira repulsa à vida de oração, desconhecendo o verdadeiro valor que ela representa para as suas vidas, por terem aprendido pela prática a reconhecê-la apenas como meio de castigo pessoal. Ao contrário, se aprenderem que orar é ato que eleva o espírito e brota de maneira espontânea do coração consciente de sua indispensabilidade, como ensina a Bíblia, saberão cultivar a oração como exercício de profunda amizade com Deus que resulta em crescimento espiritual. Ver Cl 1.9. De igual modo, o mesmo acontecerá com o novo crente.
III. VIVENDO UMA VIDA DE ORAÇÃO
1. Como orar. A oração modelo, registrada em Mt 6.9-13, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as “vãs repetições” dos gentios. Seria uma incongruência. O seu propósito é revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã. Ela não é uma oração universal, para toda a humanidade, mas se destina exclusivamente àqueles que podem reconhecer a Deus como Pai por intermédio de Jesus Cristo.
A oração do crente, sincera e completa em seu objetivo, traz em si estes aspectos:
A) Reconhecimento da soberania divina (Pai nosso que estás nos céus).
B) Reconhecimento da santidade divina (Santificado seja o teu nome).
C) Reconhecimento da vinda do reino no presente e sua implantação no futuro (Venha o teu reino).
D) Submissão sincera à vontade divina (Seja feita a tua vontade)
E) Reconhecimento que Deus supre as necessidades pessoais (O pão nosso de cada dia).
F) Disposição de perdoar para receber perdão (Perdoa as nossas dívidas.., como perdoamos).
G) Proteção contra a tentação e as ações malígnas (Não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal).
H) Desprendimento para adorar a Deus em sua glória (Teu é o reino, e o poder, e a glória).
2. Onde e quando orar. Em princípio, o crente deve orar em todo o tempo. Ver 1 Ts 5.17; Ff6.18. É um estado permanente de comunhão com Deus, onde o seu pensar está li- gado às coisas que são de cima. Ver Cl 3.2. E uma condição que não dá lugar para ser atingido pelos dardos inflamados do inimigo, pois seu espírito está sempre alerta, através da oração. Ele deve, no entanto, ter momento específicos de oração pela manhã, à tarde ou à noite, como fez Jesus. Orações públicas, como as que se fazem nos cultos, são também uma prática bíblica, desde que não repitam o formalismo, a exterioridade e a opulência dos fariseus. O Senhor Jesus mesmo, por diversas vezes, orou publicamente. Ver J0 11.41,42.
Todavia, o lugar onde se mede a intensidade da comunhão do crente com Deus é no seu “lugar secreto” (v. 6) para estar a sós com o Senhor. É ali, sozinho, com as portas fechadas para as coisas que o cercam e abertas para o Senhor, que ele de fato revela se a oração é para si mera formalidade ou meio que o conduz à presença de Deus para um diálogo íntimo, pessoal e restaurador com aquele que deseja estar lado a lado com seus filhos. “A menos que exista tal lugar, a oração pessoal não se manterá por muito tempo nem de maneira persistente” (Bíblia de Estudo Pentecostal). Este é o ensino que a Igreja deve dar ao novo crente.
IV. O CRENTE DEVE TER UMA VIDA EM ORAÇÃO
COLOSSENSES 4.2-6
1. Orando com perseverança (4.2a). “Perseverar tem o sentido de dedicar-se, apegar-se, continuar firme; o que subentende desvelada persistência, fervor e apego à oração” (BEP). A oração faz parte da vida devocional do crente em Jesus, ao lado da leitura da Bíblia e do louvor sincero. Ela deve ocupar um lugar especial em nossa vida diária com Deus. A experiência demonstra que orar, no sentido estrito e pleno desta palavra, não é fácil. O adversário do crente e da Igreja sempre engendra um meio para impedir a oração. Ele sabe que, na vida diária de oração, está o segredo do sucesso pessoal, e também da igreja no sentido coletivo. Davi era homem de oração como vemos em Sl 55.17; 5.2,3; 119. 62,147, 164.
A questão não é apenas orar, mas orar constantemente. Orar não somente muda as coisas, mas também muda o crente. Se você não apenas precisa, mas quer mudar, ore mais e jejue também, se puder.
Jesus orou com agonia de alma, vezes seguidas no Getsêmani, diante da extremamente dolorosa missão que deveria cumprir (Mt 26.44a).
Diz a Bíblia: Orai sem cessar” (1 Ts 5.17). Uma das razões para o extraordinário crescimento da igreja em quantidade e qualidade, em seus primórdios, foi a vida de oração dos crentes. Eles “perseveravam… nas orações” (At 2.42).
2. Velando na oração (4.2b). No texto bíblico em estudo, temos o imperativo divino: “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças”. O termo velar, no original, significa “estar vigilante”, “estar alerta”. Como faz a sentinela no seu posto. “Velando nela” quer dizer estar alerta durante o período de oração, por causa dos ardis do Inimigo contra a oração. Também significa estar alerta na vida de oração. Em diversas referências, a Bíblia chama a atenção para o valor da vigilância e da oração, como em 1 Pe 4.7, “vigiai em oração”. Ë preciso vigiar para que o Diabo não nos trague (1 Pe 5.8). Em Efésios, está escrito “orando em todo tempo… e vigiando nisso com toda perseverança” (Ef 6.18).
3. Orando com ação de graças (4.2b). Um terceiro elemento importante na oração, além da perseverança e vigilância, é a ação de graças. De fato, nós temos muito mais a agradecer a Deus do que a lhe pedir. E Deus nos dá muito mais do que pedimos ou pensamos (Ef 3.20). Na prática, porém, o que ocorre é o inverso. Sempre há alguém pedindo mais do que agradecendo a Deus. Na epístola de Paulo aos Colossenses, há sete referências a “ação de graças” (1.3,12; 2.7; 3.15-17) e cada uma delas contém uma lição.
V. QUE DEUS NOS ABRA A PORTA DA PALAVRA (4.3)
1. Deus abre a porta. Paulo pede orações por ele e por seus amigos: “orando também juntamente por nós”. Para que o evangelho seja pregado, é necessário que “a porta da Palavra” esteja aberta. Em muitos lugares, no mundo, as portas para a evangelização estão terrivelmente fechadas. Às vezes, surge muita oposição diante das “portas” que se abrem (1 Co 16.9; 2 Co 2.12). A oração é necessária para que a Palavra de Deus tenha “livre curso” (2 Ts 3.1). E só Deus pode abrir as portas da evangelização.
2. Falando do mistério de Cristo. Esse mistério já houvera sido revelado por Paulo em textos anteriores da carta: “o mistério que esteve oculto”, mas que “foi manifesto aos santos” (1.26), que é “Cristo em vós, esperança da glória” (1.27). O apóstolo sabia quanto era difícil tentar levar a mensagem aos perdidos.
As razões porque é difícil pregar o evangelho são várias. Paulo distingue duas muito sérias:
1) O “homem natural” se opõe a Deus (1 Co 2.14; Rm 8.7);
2) O Diabo persegue de muitas maneiras, inclusive cegando os entendimentos (Ef 2.2; 2 Co 4.4). Diante disso, só o Espírito Santo para convencer o pecador, cego, surdo e morto (Jo 16.8-11).
VI. COMO NOS CONVÉM FALAR (4.4)
Paulo estava preso naquela ocasião, mas cônscio do dever de continuar a pregar a Palavra de Deus. O pedido que fizera aos efésios (6.20), repetia-o aos colossenses, para que Deus lhe manifestasse a forma conveniente de transmitir a mensagem da salvação. “Manifeste” (v.4) é no original tornar claro, compreensível, notório, patente, público. E isso era o que o apóstolo queria.
Mesmo estando encarcerado, não se conformava em guardar a mensagem para si. Desejava que, a partir da prisão, o evangelho fosse pregado na sua clareza, simplicidade e poder. Sem dúvida, era urna lição de coragem e fé inabaláveis do grande homem de Deus que foi Paulo (SI 125.1).
VII. O TESTEMUNHO QUE FAZ DIFERENÇA (4.5-6)
1. Andando com sabedoria (4.5). Se os colossenses não tivessem a sabedoria concedida por Deus, facilmente seriam levados pelos enganos e engodos dos falsos ensinos. É Deus quem dá sabedoria (Pv 2.6); é bem-aventurado quem acha a sabedoria (Pv 3.13); o sábio diz que a sabedoria é a coisa principal (Pv 4.7).
Quando o apóstolo se refere aos “que são de fora”, deixa claro que os crentes são “os que são de dentro”. Aí se vê a diferença. De fato, os seguidores de Cristo são, na verdade, neste mundo, peregrinos e forasteiros ( Hb 11.13; 1 Pe 2.1 1). Estão no mundo, mas não são do mundo ( Jo 15.19).
2. Remindo o tempo (Cl 4.5). Dentro das igrejas locais, há muitos crentes perdendo tempo. Quantos há que, aos domingos, ou em outros dias da semana, deixam de ir à igreja para assistirem a programas de televisão, que nada têm de edificantes para a vida cristã; ao contrário, a envenenam e sufocam. Quantos não têm tempo para ler sequer um capítulo da Bíblia ou para orar durante meia hora por dia, mas têm tempo para ler jornais, revistas e outros tipos de literatura; quantos que, enquanto a igreja está reunida, vão aos clubes e outros locais de duvidoso lazer. Não queremos dizer que o lazer justo e necessário, no momento oportuno, seja pecado. Mas a perda de tempo é flagrante na vida de muitos que se dizem cristãos.
VIII. A PALAVRA DO CRENTE (4.6)
1. Palavra agradável. Aqui, Paulo dá uma grande lição de relações humanas entre os crentes, e entre “os que estão de fora”. O crente em Jesus deve expressar-se com palavras, de tal forma que os ouvintes sintam-se bem ao ouvi-lo. Apalavra agradável é sinõnima de “graciosa”, que vem de charis, “graça”. É a palavra que atrai os que a ouvem, com gentileza, amabilidade e respeito fundada no amor com que devemos nos amar uns aos outros (Jo 13.34).
2. Temperada com sal. A palavra agradável e temperada com sal é a palavra que mantém o ouvinte atento à fala ou à mensagem transmitida. É a palavra com unção de Deus. Há pessoas que querem pregar e ensinar. Mas, como são exageradas em sua maneira de ser, não são ouvidas, são rejeitadas; têm “sal de mais”; há outras, que não têm o que dizer acerca de sua fé; é porque têm sal de menos, ou já são “insípidas” em seu viver. Deve-se ressaltar, no entanto, que a palavra “agradável” e “temperada com sal” não impede uma palavra enérgica e necessária, quando se confronta os inimigos do evangelho (ver o que Paulo disse a um “filho do Diabo” em At 13.10,11).
3. Palavra conveniente (4.6). O apóstolo ressalta a conveniência no falar “a cada um”. Certamente, ele tinha em mente que cada pessoa com quem se fala tem uma maneira diferente de reagir ao que se lhe transmite. Mesmo entre os crentes, há diferenças de percepções. Uma repreensão a um crente antigo, maduro na fé, pode ter um efeito positivo e edificante. A mesma repreensão, dada a um novo convertido, pode traumatizá-lo espiritualmente. Uma palavra de exortação, dada a uma irmã antiga na fé, pode resultar em crescimento espiritual para ela; a mesma palavra, para uma adolescente pode causar-lhe tanta tristeza a ponto de levá-la a deixar a igreja.
IX. CRITÉRIOS PARA IRMOS DEUS
É mediante a oração que nos aproximamos de Deus. Mas palavras ditas, dirigidas à deidade, não recebem automaticamente ouvidos atentos e respostas. Existem critérios que Deus requer da parte daqueles que se aproximam dEle, os quais têm a sua atenção e acesso até o seu coração compassivo. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).
“A fé não é de todos” (2 Ts 3.2). Contudo, somente pessoas dotadas de fé podem agradar a Deus. A fé é um requisito básico indispensável em toda a oração frutífera. É essencial, pois, que a fé seja claramente entendida, a fim de não ser confundida com alguma virtude menor e inadequada. No dizer de Hebreus 11.1: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”. Há outras traduções que acrescentam ainda maior clareza a essa definição: “A fé é a certeza das coisas que se esperam a convicção de coisas que não se vêem” (Revised Standard Version). “A fé significa que temos plena confiança nas coisas pelas quais esperamos que estejam certos de coisas que não vemos” (Phillips).
A verdadeira fé pressupõe um objeto sobre o qual ela se apóia. A fé cristã está fixada na Palavra de Deus e no Deus da Palavra. E é essa fé que agrada a Deus. A pessoa que ora deve acreditar que o Deus da Bíblia existe e é, verdadeiramente, tudo quanto a Bíblia diz que é: o grande “EU SOU” (Êx 3.14).
O crente que ora de modo eficaz deve viver constantemente na convicção de que esse “EU SOU” é o Deus infinito, eterno, existente por si mesmo, sempre presente e fiel, por meio de cuja energia, abundância e providência todos os demais seres existem. Entretanto, não basta apenas crer que Deus pode fazer qualquer coisa. “Também os demônios o crêem, e estremecem” (Tg 2.19). A fé que alcança transformações deve abranger não somente a existência de um Ser Supremo, mas também deve perceber o intenso interesse de Deus por suas criaturas, a ponto de recompensar aqueles que “o buscam” (Hb 11.6). Deus deseja filhos que anelem profundamente por sua presença. “Buscam” (no grego, ekzeteo) significa “ir à procura de”, “pôr-se em busca de”, “desejar obter”.
A fé que dá prazer a Deus e obtém a sua atenção é aquela fé que motiva o seu possuidor a mover-se na direção de Deus, para encontrá-lo com o propósito de cumprir a sua vontade divina, para investigar a sua natureza a fim de compreender a sua plenitude e para desejar a sua superintendência em todas as ocupações da vida.
X. CONHECENDO A VONTADE DE DEUS
Quando Pedro estava em Lida, Dorcas, uma mulher “cheia de boas obras e esmolas que fazia” (At 9.36), veio a falecer na vizinha cidade de Jope. Suas amigas lavaram seu corpo, preparando-o para o sepultamento. Quando os discípulos daquela região souberam que Pedro não estava longe (por esse tempo Pedro já tinha a reputação de ser alguém usado por Deus na operação de milagres), enviaram-lhe mensageiros para que viesse ter com eles. Assim que chegou, as viúvas que haviam sido abençoadas pela benevolência de Dorcas, contaram, aos prantos, vários testemunhos a Pedro sobre como Dorcas fora generosa e cuidadosa. Parece que estavam com isso solicitando que Pedro tentasse restaurá-la à vida.
Como o servo do Senhor responde àquela petição? Como devemos proceder ao nos depararmos com uma impossibilidade? A inclinação natural de Pedro poderia ter sido rejeitar os apelos das viúvas, tachando-os de histéricos e irracionais, considerando-os uma fuga da tristeza que sentiam pela perda de tão boa pessoa.
Ou ele poderia ter escolhido confabular com elas sobre a esperança da ressurreição de Dorcas no fim dos tempos, oferecendo-lhes somente palavras de consolo e alívio. Mas Pedro não fez nada disso. Pelo contrário, “fazendo-as sair a todas, pôs-se de joelhos e orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita [Dorcas], levanta-te. E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se” (At 9.40).
Para entendermos o curso da ação tomado por Pedro, devemos acompanhar seus passos desde que conheceu Jesus. Logo no início, sendo um dos Doze, ouviu e seguiu as instruções de Jesus: “E, indo, pregai dizendo: É chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsa os demônios; de graça recebestes, de graça dai” (Mt 10.7,8).
Pedro havia presenciado inúmeros milagres do Senhor Jesus, incluindo a ressurreição do filho da viúva de Naim (Lc 7.11-16), da filha de jairo (Lc 8.41,42,49-56) e de Lázaro (Jo 11.1-44). Além disso, vira uma revelação pessoal da divindade de Jesus (Mt 16.13-17). Havia testemunhado a glória de Deus no monte da Transfiguração (Mt 17.1- 7) e vira pessoalmente o Senhor após a ressurreição (1 Co 15.5).
Adicione-se ainda as experiências recentes do pós-PentecoStes a cura do aleijado na porta Formosa do Templo (At 3.1-9), a morte miraculosa e prematura de Ananias e Safira face ao ludíbrio deles (At 5.1-10) e a sua bem recente experiência com Enéias, que se levantara após um surto de paralisia que o atormentara por oito anos (At 9.32-34). Reúna tudo isso e você compreenderá porque Pedro escolheu tomar um curso diametralmente oposto àquele que a maioria das pessoas teria optado. Assentara-se aos pés de Jesus, avançando de fé em fé, fora cheio do Espírito Santo e, em resposta à sua própria oração e obediência, pôde testificar as operações do grande poder de Deus. Fortalecido, assim, de antemão mesmo defronte da própria morte — Pedro não hesitou em aconselhar-se com Deus.
Antes de Pedro agir numa situação tão séria, precisou consultar a Deus (At 9.40). Ainda não lhe fora revelado se Deus queria ou não operar aquele milagre. Através de uma fervorosa súplica, sem distração ou interrupção, ele orou até obter o conhecimento da vontade de Deus. Para quem pretende obter o impossível, não há outro caminho a seguir. Agir fora da firme convicção da vontade de Deus é um gesto da maior insensatez, que só pode resultar em desgraça e vergonha. Mas agir à luz da vontade revelada de Deus é pura fé e traz grande glória a Deus. Não obstante, uma vez que a vontade de Deus seja conhecida com absoluta certeza, resta-nos agir em harmonia com o que sabemos.
Pedro voltou-se para aquela mulher sem vida e disse-lhe: “Tabita, levanta-te”. Então o milagre já determinado no Céu tornou-se realidade na Terra: ‘E ela abriu os olhos, e, vendo a Pedro, assentou-se (At 9.40). Que gloriosa restauração, diríamos e na verdade foi! Entretanto, foi muito mais que isso. Este milagre tornou-se a chave que abriu os corações de uma grande multidão: “E foi isto notório por toda a Jope, e muitos creram no Senhor” (At 9.42).
Deus cuida de nossas tristezas e perdas terrenas e, algumas vezes, intervém no curso normal da natureza. No entanto, sua principal preocupação não é com o temporal. O destino eterno de muitas almas em Jope foi, sem dúvida, a razão da resposta divina à oração de Pedro. Na experiência de Pedro, há muitas instruções para aqueles que gostariam de ser usados por Deus para suprir as necessidades humanas. Quando confrontado por alguma impossibilidade humana, consulte a Deus para saber qual é a vontade dEle. Em seguida, quando a fé for posta à prova, cuidado com a exagerada racionalização. O crente não deve agir de modo presunçoso. Certifique-se de ter ouvido a voz de Deus antes de agir.
Dê à fé a oportunidade de crescer até que você possa confiar em Deus para o totalmente impossível. Quando estiver certo de que Deus falou, não tenha medo de agir. E, quando o milagre acontecer, dê a Deus toda a glória. Permita que o milagre se torne um meio de alcançar os perdidos para Cristo.
XI. UM CRENTE DE ORAÇÃO TEM UM ESTILO DE VIDA CHEIO DO ESPIRITO
A cada dia que passa, incontáveis pessoas têm tido uma nova experiência com o Espírito Santo. Elas têm falado em novas línguas — como os discípulos de Éfeso (At 19.6). Têm também profetizado e testemunhado outras manifestações do Espírito Santo. De acordo com David B. Barrett, grande autoridade sobre demografia religiosa, havia no início da década de 1990, mais de 353 milhões de pentecostais e carismáticos no mundo. Mas foi nos dias de Paulo, particularmente na igreja em Éfeso, que uma experiência antes vital e cheia de esplendor foi facilmente trocada por um estilo de vida indigno, o qual em vez de fomentar o evangelho impedia o seu progresso. Mas Paulo tinha um remédio para esse problema. (Ef 5.18-21).
Para a maneira santificada de Paulo pensar, esse é o padrão de procedimento para que haja avanço espiritual. Todas as coisas que fazem guerra contra o permanecer cheio do Espírito devem ser identificadas e eliminadas, antes que se possa conseguir e manter um estilo de vida cheio do Espírito. Para exemplificar, o crente que argumenta em favor do uso do vinho ou de qualquer outra bebida alcoólica, argumenta, ao mesmo tempo, contra o ter uma vida cheia do Espírito, pois não há compatibilidade entre ambas. Para as pessoas que sinceramente buscam a Deus, há apenas um único caminho a seguir: “Enchei-vos [continuai a ser cheios] do Espírito”. Ora, ser cheio do Espírito requer uma atenção muito grande em oração, tendo em vista esse mesmo fim.
O batismo no Espírito Santo é uma experiência vital e viável. Não obstante, se a experiência tiver propósito e significado permanentes, deve, necessariamente, resultar num estilo de vida de constantes enchimentos com o Espírito. Esse estilo de vida envolve disciplinas que evitem os empecilhos e promovam ações para a sua intensificação. Os itens da lista de práticas a que Paulo nos intimou são evidências de um estilo de vida cheio do Espírito (Ef 1 5.19-21: meditação, cânticos, ações de graças, submissão) e, ao mesmo tempo, os meios nomeados por Deus para esse estilo de vida.
Embora alguns estudiosos traduzam lalountes heautois como “falando entre vós” ou “falando uns aos outros”, não é errado compreender o significado dessa expressão da seguinte maneira: “Falando dentro de vós mesmos”. Paulo usa uma linha de raciocínio similar em 1 Coríntios 14.28: “Mas, se não houver intérprete.., fale consigo mesmo, e com Deus”.
Por conseguinte, podemos dizer que o estilo de vida cheio do Espírito é estimulado pela adoração interior, que se expressa por meio de salmos, hinos e cânticos espirituais. À primeira vista, poderíamos relacionar a palavra “salmos” aos salmos do Antigo Testamento. Mas embora essa possibilidade não precise ser excluída, a falta do artigo faz o sentido tomar-se mais geral, isto é, cânticos com acompanhamento musical, como se fossem salmos. A idéia por detrás do termo “hinos” parece ser cânticos que expressem louvores a Deus Pai e a Jesus Cristo (confira certas passagens do Novo Testamento, como por exemplo, Ef 1.3-10; Fp 2.6-11: 2 Tm 2.11-13; Tt 3.4-7, que têm a forma de hinos).
Ainda que não seja este o único sentido pretendido com a expressão “cânticos espirituais”, é perfeitamente possível que Paulo estivesse indicando aqui o que ele havia falado em 1 Coríntios 14.15: “Cantarei com o espírito”, ou seja, entoar os louvores a Deus numa língua desconhecida. O texto de 1 Coríntios 14.26 indica que essas coisas se manifestam quando as pessoas se reúnem. A própria palavra “salmo” inclui um acompanhamento musical. As palavras “no vosso coração” bem poderiam ser traduzidas por “com o vosso coração”, ou podem significar que, quando os crentes juntam suas vozes nos cânticos da congregação, seus corações também estão cheios de música. Fazer melodia, de acordo com as páginas do Antigo Testamento, envolvia instrumentos musicais. O versículo seguinte, “sujeitando-vos uns aos outros”, também mostra que Paulo estava falando sobre o que está acontecendo no corpo da Igreja, e não apenas no coração de cada indivíduo.
Harold Horton observa: “Falando com vocês mesmos, em cânticos espirituais, ou seja, com cânticos em outras línguas, cantados por cadências ditadas também pelo Espírito. Falando — em cânticos! Falando assim com nós mesmos no Espírito é o mesmo que nos edificarmos… Quando falamos em línguas estamos enchendo um reservatório dentro de nós mesmos neste estéril deserto do mundo em que vivemos. E assim, ao cantarmos, fazemos com que jorre uma fonte no mais seco deserto” (Harold Horton, G!fts ofthe Spirit, Nottingham, Inglaterra: Assemblies of God Publishing House, 1934; reimpressão, Springfield, Missouri: Gospel Publishing House, 1975, p. 136 da edição reimpressa).
“Cantando e salmodiando [ou fazendo música] ao Senhor no [ou com o] vosso coração” parecem ser palavras que indicam que os salmos, os hinos e os cânticos espirituais fluem a partir do santuário particular do homem interior. A ação de graças é a própria essência da vida cheia do Espírito, ao mesmo tempo em que é outro importante meio para o crente chegar ao estilo de vida cheio do Espírito. “Dando sempre graças” é o acesso da alma à presença divina. Esses agradecimentos devem ser direcionados a Deus Pai, de onde nos vem o Espírito. E tudo deve ser feito no nome de nosso Senhor Jesus Cristo, o único meio de nos aproximarmos Dele.
A submissão é para a oração aquilo que o sangue é para o corpo humano. Sem submissão, a oração é apenas uma forma fria e sem vida de nos expressarmos. A palavra grega usada por Paulo, hupotasso, significa “subordinar”, “sujeitar-se”, “ceder voluntariamente”. A submissão põe em evidência a oração eficaz. É algo essencial para o preenchimento inicial com o Espírito Santo. Sem o seu contínuo exercício, não pode haver estilo de vida cheio do Espírito. A submissão é a chave à nossa admissão no Santo dos Santos. A submissão sempre parte da iniciativa daquele que se submete, pois emana do âmago do ser, de sua vontade central. Se for imposta à força, não será submissão sob hipótese alguma. Jesus era a epítome da submissão. Ele pôde dizer sem o menor equívoco: “E aquele que me enviou está comigo; o Pai não tem me deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8.29). E Ele também disse:
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11.29). “Sou manso e humilde de coração” é equivalente a “submeto-me completamente ao meu Pai e à sua vontade”.As palavras “uns aos outros no temor a Cristo” pressupõem a fonte de todos os outros tipos de submissão necessários à comunidade cristã. A submissão básica é ao nosso Senhor Jesus Cristo. Uma vez que esteja no seu devido lugar, a submissão dentro da família de Deus, de acordo com a ordem prescrita por Ele (1 Co 11.3; Ef 5.21; 6.9), será perfeitamente natural. Toda falta de submissão na família da fé pode ser acompanhada por uma rebelião, cujos princípios fundamentais voltam-se contra Deus. Por sua própria natureza, a recusa em se submeter torna-se num empecilho à oração e ao estilo de vida cheio do Espírito.
CONCLUSÃO
A oração é a maior evidência de uma fé verdadeira. É a demonstração de que a alma busca um contato com Deus, em quem ela crê. A oração cria uma comunhão real e estabelece um vínculo entre Deus e seus filhos. A Bíblia expõe muitos exemplos de oração. O exemplo da oração de Jesus é o mais instrutivo. O segredo da vitória de Jesus estava na oração. Muitas vezes foi o seu rosto umedecido pelo orvalho e quando solitário escalava os montes da Palestina para suas orações. Seus discípulos, sentindo que não tinham com Deus a comunhão que observavam na vida do mestre, aproximaram-se dele e pediram: “Senhor, ensina-nos a orar “ (Lc 11:1).
Jesus prontamente os orientou na prática da oração. Ensinou aos discípulos, com palavras, aquilo que já lhes havia ensinado com o exemplo. E por assim ser, qualquer estudo da doutrina da oração na vida do crente teria de começar, necessariamente, com a oração observada na vida e nos ensinamentos de Jesus.
Ele começava o dia com oração (Mc 1:35 ); orava ao entardecer (Mc 6: 46,47); foi com oração que começou sua vida de trabalho (Lc 3:21); costumava passar a noite em oração (Lc 6:12); orava com seus discípulos (Lc 9:28); no Getsêmane (Mt 26:36); com seus seguidores (Lc 22:32); orou na cruz (Lc 23:34); chamou a atenção para o poder da oração (Mt 26:53); deu aos discípulos a oração modelo conhecida como Pai Nosso (Mt 6:9-13). Se Jesus, sendo divino, sentia a necessidade de comunhão com o Pai, é evidente que nós, possuidores de uma vida cristã, devemos pôr a oração em lugar de destaque no nosso programa de atividades diárias.



                                                              LUCIOA.FIDALGO